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Existe RESUMO ATIVO?

Olá! Meu nome é Diogo Moreira, sou Auditor Fiscal da Receita Federal e estou aqui para te ajudar a sair dessa “vida bandida” que é estudar para concurso.

Você já ouviu falar sobre resumos ativos? Você o que isso significa? Veja agora!

 

Resumo ativo.

 

O Aluno João Werlon pergunta: Professor, quanto ao Professor Pier que fala em seu livro “Inteligência em concursos” que não aprendemos sem escrever e existem diversos estudos a respeito e ainda diz que é um estudo ativo.”

O professor Pier fala que resumo é importante etc e tal. Se você estiver lendo o pdf e escrevendo, lendo mais alguns parágrafos e escrevendo, lendo mais alguns parágrafos e escrevendo, isso não é um estudo ativo. Alguns segundos ou minutinhos após a leitura não se trata de um estudo ativo.

Você não está ativamente trabalhando aquilo na sua mente jogando para o caderno. Precisa passar um tempo para você forçar a memória e lembrar dos detalhes. O mais correto seria, por exemplo, você ler um capítulo inteiro e depois resumir esse capítulo.

Veja a diferença de ler uma página e resumir, ler outra e resumir, você consegue fazer isso sem prestar atenção no que você está fazendo. Então, esse resumo, como falei no começo da live, é o que todo mundo entende como resumo (ler uma página e resumir, ler outra e resumir etc) não é um estudo ativo. É um resumo, mas não é um estudo ativo.

 

É um tipo de resumo mais famoso que existe, que todo mundo faz.

 

Então, eu digo: resumo não é um estudo ativo. Existe um tipo de resumo que é um estudo ativo: depois de ler um capítulo inteiro, algumas horas depois (preferencialmente no final do dia), você para e lembra de tudo que você leu pela manhã sobre, por exemplo, atos administrativos.

Você anota algumas informações, faz tópicos, tenta lembrar: “atos administrativos tem cinco elementos, quais são? Primeiro é esse, o segundo, aquele, o terceiro não estou lembrando.” Você vai lembrando, forçando sua memória, organizando informações e descrevendo da forma como lembra.

 

Isso é um resumo e é um estudo ativo.

 

Mas ele é feito muito tempo depois, horas depois da leitura, talvez no dia seguinte, talvez alguns dias depois, talvez meses depois, é um estudo ativo porque você está forçando a sua memória. Você já viu aquele assunto há algum tempo, são várias informações, não está vindo fácil, você não acabou de ler.

Isso é um estudo ativo. É bem interessante, funciona muito bem, mas não utilizamos na metodologia de estudo para concursos por dois motivos.

Primeiro, é difícil colocar isso no dia a dia do concurseiro, tem gente que estuda três horas de noite antes de dormir, fica difícil encaixar um momento para a pessoa ficar viajando e tentando lembrar do que ele leu ontem, é complicado.

Segundo, no caso do estudo para concursos, temos centenas de milhares de questões de provas anteriores prontinhas para você usar. Fazer testes é um estudo ativo. No estudo para concurso é muito melhor e prático fazer questões do que ficar fazendo resumos escritos depois.

Professor Pier fala de resumos, mas não é o resumo que vemos no dia a dia, que você vai pensando na partida de futebol do Flamengo, que começa daqui a pouco, e você está lendo e escrevendo, e lembra também daquele negócio que sua mãe falou que é muito chato.

Resumindo: isso não é um estudo ativo, nunca foi e nunca vai ser. É um tipo diferente de resumo. Não dá para dizer que tudo é a mesma coisa.

 

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Muito obrigado e até a próxima!

 

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