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Concurso da Receita Federal do Brasil por Região Fiscal, o que fazer?

Por 30/05/2018janeiro 18th, 2019Dicas, Videos

Olá! Meu nome é Diogo Moreira, sou Auditor-Fiscal da Receita Federal e estou aqui para te ajudar a sair dessa “vida bandida” que é estudar para concursos.

Os últimos boatos sobre o próximo concurso da Receita Federal trataram de diversos aspectos do certame. Tudo surgiu de uma conversa entre o sindicato dos analistas tributários com o coordenador de gestão de pessoas da Receita Federal.

Um desses aspectos não foi tratado por ninguém que eu saiba, inclusive ainda não foi comentado por mim mesmo ainda: trata-se de concurso da RFB separado por regiões fiscais.

 

Quais são as Regiões Fiscais?

 

Primeiramente é preciso esclarecer que a Receita Federal não separa o Brasil em 27 estados, ela separa em dez Regiões Fiscais! Calma que eu explico.

A 1ª Região Fiscal trata-se de um perímetro territorial composto por alguns estados do centro do Brasil, como se fosse um “caracol”, começando pelo Distrito Federal e se estendendo para Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins.

A 2ª Região Fiscal inclui Acre, Rondônia, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá, ou seja, aquele desenho do “caracol” vai subindo.

Já a 3ª Região Fiscal inclui Ceará, Maranhão e Piauí, o desenho do “caracol” vai começando a chegar à direita do mapa do Brasil.

A 4ª Região Fiscal inclui o Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, o “caracol” vai começando a descer pela direita do mapa do Brasil.

A 5ª Região Fiscal é integrada por Bahia e Sergipe e aí o “caracol” dá um salto, pois a 6ª região é integrada por Minas (não dá para abstrair essa parte).

A 7ª Região Fiscal inclui Rio de Janeiro e Espírito Santo, esse último, segundo a “previsão do tempo”, fica entre o Sul da Bahia e o norte do Rio de Janeiro… pois é, eu sou de lá inclusive! (risos)

A 8ª Região Fiscal é composta somente por São Paulo, já a 9ª Região Fiscal inclui Santa Catarina e Paraná. Perceba aqui que o “caracol” imaginário vai descendo.

E, por fim, a 10ª Região Fiscal é integrada pelo Rio Grande do Sul, terminando o “giro” do “caracol” das Regiões Fiscais pelo Brasil.

Essas são as 10 Regiões Fiscais existentes na RFB.

 

Quais as implicações práticas de um concurso separado por regiões fiscais?

 

O último concurso da RFB que houve divisão por Regiões Fiscais foi o de 2005. Para Auditor-Fiscal, os concursos de 2009, 2012 e 2014 não tiveram essa separação pois foram concursos nacionais.

Em 2005, o candidato tinha que escolher para qual Região ele ia prestar o concurso e, acredite em mim, não é uma decisão fácil! Isso porque cada Região Fiscal tem determinado número de vagas.

No concurso de 2005, algumas Regiões tinham muitas vagas ao passo que outras tinham poucas.

Por causa dessa situação, os candidatos pensaram em fazer o concurso para as Regiões que tinham mais vagas, pensando que assim haveria mais chance de passar.

O problema é que quase todo mundo pensou dessa maneira e essas Regiões com mais vagas foram concorridíssimas, gerando resultados inusitados.

As Regiões Fiscais com as menores notas de corte foram a quarta, a segunda e a terceira. Isso significa que o candidato que fez a prova nessas Regiões e passou nas últimas colocações não teria passado se tivesse feito a prova nas outras Regiões Fiscais, em decorrência da pontuação que conseguiu. O curioso com relação a esse dado é que a 3ª e a 4ª Região tinham as menores quantidades de vagas e a nota de corte foi baixa.

Não precisa ser psicólogo para imaginar a maioria das pessoas “fugiu” dessas Regiões porque tinha poucas vagas e achava que ia ter pouca chance de passar.

Apesar disso, o efeito foi contrário. A debandada foi tão grande que foi mais fácil passar naquelas Regiões fiscais que tinham menos vagas do que em outras regiões fiscais com mais vagas, onde as notas de corte foram mais altas. Exceto São Paulo, que foi exceção à regra.

Como outro exemplo, tivemos a 10ª Região que é composta pelo Rio Grande do Sul e a 9ª Região que é composta por Santa Catarina e Paraná, Regiões nas quais a nota de corte foi bem alta, apesar da maior quantidade de vagas. Para se ter uma ideia, essas Regiões citadas tinham em torno de 90 vagas cada uma, o sendo que o concurso da RFB de 2005 teve 1.000 vagas no total. A 3ª e a 4ª Região tinham em torno de 15 a 20 vagas, muito menos vagas que as outras e nota de corte foi bem mais baixa, para “compensar”.

Além das Regiões do Sul, outros lugares com notas de corte mais altas foram, respectivamente, a 6ª Região Fiscal – que é composta por Minas Gerais; a 1ª Região – que inclui o Distrito Federal e região do Centro Oeste e as Unidades Centrais que eram como se fossem uma Região Fiscal.

Nesse concurso de 2005, tínhamos essas dez Regiões Fiscais mais as Unidades Centrais.

 

Onde ficam as Unidades Centrais?

 

Em Brasília! Eu mesmo trabalhei em uma das coordenações nacionais das Unidades Centrais durante cinco anos. As Unidades Centrais tem essa função de fazer coordenação nacional da Receita Federal.

 

Mais considerações a respeito do concurso de 2005!

 

Como ponderei anteriormente, o total de vagas do concurso de 2005 girou em torno de 1.000. Regiões Fiscais que tiveram a maior quantidade de vagas giraram em torno de 90 a 100 vagas cada uma, já as Regiões com as menores quantidades de vagas tinham de 15 a 20 vagas cada uma.

São Paulo teve em torno de 280 vagas. São Paulo é a 8ª Região Fiscal e constitui sozinho essa Região. Ele é o maior em tudo: é a maior arrecadação do Brasil, possui a maior quantidade de Auditores-Fiscais, enfim é a “locomotiva que move o Brasil” segundo um amigo meu (risos).

As outras Regiões Fiscais que não mencionei não ficaram em nenhum extremo a respeito do número de vagas e de nota de corte.

 

Concluindo…

 

Muito interessante notar como essa distribuição da quantidade de vagas levou os concurseiros a buscarem aquelas Regiões com maior número de vagas, resultando em direcionamento de maiores notas de corte para essas Regiões também.

Espírito Santo e Rio de Janeiro que integram a 7ª Região Fiscal, por exemplo, que é uma das mais concorridas do concurso não tiveram uma nota de corte tão alta quanto às das Regiões com maior número de vagas.

 

E o próximo concurso? Será por Região Fiscal?

 

Isso ninguém sabe, mas essa possibilidade foi ventilada nesses últimos boatos que saíram daquela conversa do sindicato dos analistas com o coordenador de gestão de pessoas da RFB.

A ideia dessa minha análise é mostrar como aconteceu no passado. Até o concurso de 2005 era sempre assim, por Região Fiscal, só depois passou a ser nacional.

Torçam para que esse próximo concurso seja nacional, pois a quantidade de vagas fica muito maior e não gerará essa escolha dificílima que é escolher fazer a prova onde tem maior quantidade de vagas ou pouca.

Ainda mais se a “concorrência” acessar o conteúdo dessa minha análise, será que irão pensar em prestar concurso nas Regiões com menor quantidade de vagas?

Adicionei um pouquinho de confusão para você que vai prestar o próximo concurso da Receita Federal (risos).

 

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Muito obrigado e até a próxima!

 

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