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Balanço geral dos concursos da Área Fiscal em 2018

Por 21/11/2018janeiro 19th, 2019Dicas

Balanço geralPassados os dois concursos mais importantes da Área Fiscal de 2018 (SEFAZ GO e SC), podemos fazer uma análise mais focada no nível da “Estratégia Global” de Auditoria (risos).

 

Para quem não se lembra, a Estratégia Global define o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. No nosso caso, é para definir o Plano de Estudo!

Foram duas provas bem diferentes das anteriores e, também, bem mais difíceis. Mas não podemos deixar de ressaltar a qualidade que a banca imprimiu à prova.

Foram provas extremamente inteligentes! Com cobrança de questões que abordavam mais aspectos do cotidiano do Auditor e menos “decoreba” inútil. Acredito que a FCC está de parabéns na elaboração de ambas as provas, pois está selecionando candidatos mais prontos para assumir a função de auditor.

Há quem se irrite e discorde dessa nova metodologia de cobrança da banca, mas não podemos negar que, para a Administração Pública, é bem melhor. 

 

Bom, vamos ao que interessa! O que há de diferente e o que precisa ser feito para se adequar a essa nova realidade?

 

Podemos dizer que, definitivamente, a Área Fiscal “evoluiu”. Sim! Estamos vivendo um novo momento dos concursos fiscais! E o candidato que quiser ter algum sucesso nessa área, deverá se adequar radicalmente.

Primeiro vamos pontuar como foram as fases das provas Fiscais. Vamos usar o Direito Tributário como referência.

Em princípio, há muitos anos as bancas só cobravam os dispositivos constitucionais do Título IV que tratam dos tributos. Em um segundo momento, as bancas começaram a cobrar os dispositivos constitucionais e o CTN adicionalmente. Em seguida, passaram a cobrar os dispositivos constitucionais, o CTN e as jurisprudências tributárias.

Posteriormente, a cobrança adicionou, além de todos os tópicos anteriores, o entendimento de alguns doutrinadores. Com isso, as bancas evoluíram à 5ª fase (atual) em que são cobrados todos os tópicos anteriores e acrescentaram leis e dispositivos tributários esparsos no ordenamento jurídico. A exemplo da LC 105/01, que trata do sigilo das operações de instituições financeiras, da LC 123/06 (Simples Nacional), da LC 160/17 e da LC 116/03, que aplica-se também aos fiscos estaduais.

Esse mesmo raciocínio vale para a maioria das disciplinas! A prova da Sefaz SC, por exemplo, cobrou muito pouco ou quase nada da Lei Kandir. Lei que anteriormente era a base das provas de Legislação Tributária.

Outro exemplo é Auditoria. Que, aliás, nem chama mais Auditoria. Agora é “Auditoria Tributária”. Uma aplicação prática dos conceitos de auditoria à prática fiscal diária.

Podemos citar também T.I. como exemplo. Foi-se o tempo em que essa disciplina perguntava os atalhos do Word e as funções do Excel. Hoje, são cobrados linhas e códigos de programação.

 

Em suma, podemos afirmar que a forma de cobrança evoluiu com certeza!

 

Não se sabe se os candidatos evoluíram e as bancas tiveram que dificultar as provas para deixar a competição em mais alto nível ou são as bancas que estão buscando o conhecimento de aplicações mais práticas e “refinadas” e, com isso, os candidatos tiveram que evoluir.

O que se sabe é que isso não importa! O que importa é que, se você quiser obter bons resultados na área, deverá se adequar. Mudar o jeito de estudar. Alterar o conteúdo estudado e passar para um nível acima daquele em que está.

Além de tudo, a concorrência aumentou muito! Estamos vivendo um longo período de crise econômica no país. Com isso, muita gente boa tem saído da iniciativa privada para buscar melhor qualidade de vida e mais estabilidade no serviço público. Isso fez com que a concorrência aumentasse não só em quantidade, mas também em qualidade.

A pergunta que fica é: “E o que preciso fazer para me adequar à nova realidade?”

 

O primeiro ponto a ser feito é cumprir você mesmo as etapas que os concursos passaram.

 

Voltando ao exemplo de Direito Tributário, primeiro fique excelente nos dispositivos constitucionais, no CTN e nas jurisprudências. Depois leia alguns doutrinadores renomados (como Leandro Paulsen) e depois se especialize nas leis tributárias esparsas pelo ordenamento jurídico.

Sim! Esse é o caminho! Não tem outro jeito. A boa e a má notícia são a mesma! A má notícia é que é muito difícil mesmo alcançar esse nível de conhecimento. A boa notícia é que pouca gente está nesse nível e você estará no seleto grupo dos candidatos mais fortes.

 

O segundo passo está na metodologia de estudo. Você deve ser cirúrgico!

 

“Como assim? Preciso entender de medicina também, professor?” (risos) Ainda não! Mas você precisa estudar exatamente aquilo que fará a diferença na sua prova.

Não adianta nada ser um expert em Economia se a prova cobrar só cinco questões com peso 1 dessa matéria. Você precisa saber o suficiente para acertar as questões e ser realmente expert em matérias de peso 3 com mais de 20 questões.

Foi o caso de T.I. na prova de Santa Catarina. Conheço muito candidato bom que perdeu muitos pontos valiosos (e consequentemente a chance de aprovação) só por causa de T.I., ou seja, valia mais a pena ele ter estudado essa matéria à exaustão do que gastar tempo com D. Empresarial, Estatística e Microeconomia.

 

Um último, e não menos importante, ponto a ser levantado é o material a ser estudado.

 

Esse foi o ponto de maior debate entre os candidatos. Não se pode mais confiar todo seu estudo a uma só fonte de materiais. A diversificação de fontes é a tônica do momento.

Os fortes candidatos têm pincelado os bons professores de diversas origens e cursos diferentes. Além de sempre buscar mais de uma fonte de estudo em cada matéria.

Por isso, tente e experimente diversos professores e veja aquele que mais se aprofunda na matéria ou aquele cuja didática mais te agrada.

Assim é o ciclo da vida! Não adianta a gente se estagnar, se acomodar e achar que as coisas vão acontecer naturalmente. É preciso sempre estar em movimento e buscar crescimento.

Cada um vai descobrindo o melhor jeito de interagir com o tempo e com o dimensionamento dos sonhos. Como disse Einstein nessas duas frases: “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes” e “A vida é igual andar de bicicleta. Para manter o equilíbrio é preciso se manter em movimento”.

Fica a reflexão, espero ter ajudado!

 

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Muito obrigado e até a próxima!

 

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