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Qual o salário que te deixaria FELIZ?

Olá! Meu nome é Diogo Moreira, sou Auditor Fiscal da Receita Federal e estou aqui para te ajudar a sair dessa “vida bandida” que é estudar para concurso.

De quanto dinheiro você precisa para ser feliz? Qual seria o salário ideal, na sua opinião, que você deveria ganhar para ser feliz, para não ter preocupação, para a vida andar mais suave, mais tranquila, que número seria esse? 

 

Isso é um exercício para você.

 

São duas coisas: primeiro, qual o seu salário atual? Quanto você ganha, quanto que entra na sua conta atualmente? Segundo, você se considera feliz? Em uma escala de um a cinco, um para “estou terrivelmente infeliz”, cinco para “estou absurdamente feliz” e três seria “não dá para reclamar, mas também não dá para festejar”.

Qual seria sua nota? Vicki Robin, uma pesquisadora e autora americana, fazia um treinamento muitos anos atrás em que ela fazia essas perguntas para os participantes. Eles tinham que anotar o salário que ganhava, anotar o nível de felicidade e a pergunta seguinte era: quanto você acha que deveria ganhar de salário todos os meses para ser tranquilamente mais feliz do que você é hoje?

Você já anotou qual seria o salário ideal para você? Vou lhe contar o que essa pesquisadora encontrava quando ela juntava diversos participantes nas suas palestras. Ela descobria que a nota média era um pouco abaixo de três.

A maioria estava infeliz com relação à vida e eles estavam ali porque precisavam de mais dinheiro. Mas é aí que vem a parte mais interessante: quanto que eles precisavam ganhar para serem mais felizes? Pesquisador e autor Daniel Kahneman mostrou que há um certo valor de salário mensal e que à medida que você ganha mais dinheiro você não fica mais feliz.

Existe uma salário mínimo para você conseguir pagar tudo aquilo que precisa como alimentação, aluguel, levar uma vida decente, mas acima de determinado valor o dinheiro não traz mais felicidade. “Ah, Diogo. Besteira! Claro que traz. Ele não traz, ele manda buscar.”

 

Essa é uma pesquisa científica que explicava isso.

 

A outra pesquisadora Vicki Robin descobriu nas palestras que, em média (muito frequente), as pessoas diziam que queriam ganhar 50% a mais do que elas ganhavam.

Se uma pessoa ganhava R$ 2.000,00, ela dizia que precisava ganhar R$ 3.000,00. Se ela ganhava R$ 5.000,00, ela dizia que precisava de R$ 7.000,00 a R$ 8.000,00. Se ela ganhava R$ 10.000,00, ela dizia que precisava de R$ 15.000,00. Girava em torno de 50% a mais.

E qual era a surpresa? Aqui está todo mundo com nível de felicidade 2 a 3. Você que está ganhando R$ 4.000,00, na sua frente tem um que ganha R$ 6.000,00 e ele queria ganhar R$ 9.000,00. Você que está ganhando R$ 3.000,00, na sua frente tem um que ganha R$ 4.500,00 e ele queria ganhar R$ 7.000,00.

Não existe um valor que vai lhe satisfazer. Você sempre vai arrumar uma despesa maior, uma dívida maior, você vai inventar outras coisas na sua vida para sugar seu dinheiro, aumentar suas despesas fixas e você fica ali sempre querendo mais, mais e mais.

O problema é querer cada vez mais. Esse é um exercício bastante difícil porque se você ganha R$ 3.000,00, por exemplo, e quer investir e acha que não tem como viver com R$ 2.500,00, mas tem gente que vive com R$ 2.500,00.

Se você ganha R$ 5.000,00, poderia investir R$ 1.000,00 por mês e viver com R$ 4.000,00, você fala: Diogo não dá, eu ganho esse valor e mal consigo pagar as contas, está puxado e não consigo economizar nada, quanto mais R$ 1.000,00.

Tem gente que vive com R$ 4.000,00. Não existe um número que você diz: nossa, não consigo ganhar mais do que isso. O que você vai ter é uma grande dificuldade de reduzir suas despesas, provavelmente mudar seu estilo de vida, isso é realmente difícil, não é para qualquer um.

Se você não conseguir reduzir as despesas, você pode, pelo menos, não as aumentar. Quando começar a ganhar mais você pode não jogar as despesas junto com o aumento do salário. Quando eu tinha um cargo de chefia no serviço público ganhava um valor a mais e coloquei para transferência automática para a poupança todo o dia primeiro.

O salário caia na conta e o valor daquela chefia ia para a poupança para eu não contar com aquele dinheiro porque sabia que a chefia era uma coisa temporária.

 

Você quer um passo a passo?

 

Todos os dias, no final do dia, anote quanto você gastou e em quê. Anote tudo, qualquer besteirinha, qualquer real, qualquer centavo. Faça um levantamento de todas as suas despesas durante trinta dias. É chato, é difícil, você vai esquecer, vai ficar com preguiça, mas para conseguir um equilíbrio financeiro eu fiz isso em determinado momento.

A vantagem é que você não precisa fazer isso para sempre. Faça isso durante trinta dias e mapeie exatamente para onde está indo o seu dinheiro (você provavelmente nem sabe). Você vai tentar eliminar despesas desnecessárias, mas, principalmente, você não vai criar nenhuma despesa nova, nenhuma além do que você já vinha fazendo nesses trinta dias. Esse é o mínimo, não criar nada.

Foi assim que fiz quando precisei fazer um equilíbrio financeiro, listei tudo, não aumentei nada, eliminei as desnecessárias e fiquei nas despesas fixas. Consegui me reequilibrar e fazer uma poupança.

 

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