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Reestruturação da Receita Federal

Olá! Meu nome é Diogo Moreira, sou Auditor-Fiscal da Receita Federal e estou aqui para te ajudar a sair dessa “vida bandida” que é estudar para concursos.

O governo pretende reduzir a estrutura hierárquica da Receita Federal. O que isso significa e como pode impactar os concursos?

 

Reestruturação da Receita Federal.

 

Muita gente perguntando o que significa e de que forma isso vai impactar o próximo concurso, se irá atrasar ou adiantar. E, claro, os pessimistas de plantão dizendo que a notícia não é boa.

O cenário político e econômico não é bom e temos visto o governo tomando diversas atitudes e medidas com relação a restrição orçamentária, ou seja, corte de gastos para reduzir as despesas da máquina pública. E o que isso tem a ver com a Receita Federal?

Foi feito um estudo e uma proposta para enxugar a estrutura da Receita Federal, isso significa “rebaixar” algumas unidades, eliminar alguns setores e mudar basicamente a estrutura.

Hoje ela é feita num formato burocrático, desenhada com unidades, setores e um grande número de chefias e isso traz uma série de cargos em comissão para toda essa estrutura hierárquica.

Se há uma delegacia, então são necessários um delegado e um delegado adjunto e cada um tem um número “x” de cargos em comissão. Existem ainda diversos setores e cada setor tem um chefe, alguns setores são tão grandes que são divididos em equipes e cada equipe tem um chefe.

 

A estrutura é feita nesse formato burocrático de setores.

 

Agora, a Receita Federal está pensando em mudar para um sistema baseado em processos de trabalho, significa mudar um pouco essa estrutura e ao mesmo tempo enxugá-la.

De que forma a Receita Federal pretende fazer isso?

Para a Receita Federal, o Brasil é dividido em 10 regiões fiscais e essa divisão é baseada especialmente no tamanho, na quantidade de contribuintes e na arrecadação total.

Cada região fiscal possui um superintendente e uma das propostas é reduzir de 10 para 5 regiões fiscais, ou seja, 5 superintendências seriam reduzidas. Hoje, cada superintendência possui várias divisões, cada divisão possui um chefe ou equipe, enfim, tudo aquilo citado anteriormente.

Se a quantidade de superintendências é reduzida, então gasta-se menos com cargo de superintendente, com cargo de chefe de divisão e, consequentemente, essas divisões seriam reduzidas.

As pessoas continuam lá dentro, a máquina continua funcionando e cada um continua desempenhando o papel que sempre vinha desempenhando. O que muda é a estrutura, a organização, a forma como essa estrutura da Receita Federal se relaciona com seus processos de trabalho.

Foi isso que entendi na apresentação dessas mudanças e tudo visa economizar dinheiro. Claro que se o Governo está desesperadamente querendo economizar dinheiro, então não significa que vai realizar o concurso logo.

 

Porém, não vejo nessa mudança de estrutura uma ligação direta com a suspensão ou atraso de concursos. 

 

Repito, o cenário continua de não ter prova no curto prazo. Mas pode ser que de uma hora para outra “vira a caixinha e a chave” e teremos o concurso. Ainda continua esse cenário de mais redução na chance de não sair um concurso no curto prazo.

Teremos agora o desenvolvimento de grupos de trabalho regionais que decorrem dessa redução de estrutura e da ligação entre diversas pessoas de lugares diferentes trabalhando na mesma atividade.

É isso que eles querem dizer com processos de trabalho.

Antes existia um setor que fazia determinada atividade e um outro setor daria o passo seguinte. Talvez agora seja só um setor que faz o começo, meio e fim dos trabalhos. É uma possibilidade.

 

Mas não existe nada agora que indique que precisa de menos pessoal.

 

Nada disso muda com relação a simples redução da estrutura da Receita Federal. Isso também não é uma notícia boa com relação aos concursos. Não estou aqui para dizer que essa prova vai sair, que a estrutura vai ser diferente e etc.

Quem disser que isso vai facilitar ou dificultar os concursos está dando um belo chute porque não existe nenhuma ligação direta dessa reestruturação com a abertura ou não do concurso.

Continua sem previsão de concurso, ninguém sabe quando vai sair e parece que no curto prazo não sai, mas uma hora vai ter que sair. Desde 2014 sem prova e a Receita Federal não costuma ficar tanto tempo assim sem fazer concurso.

A defasagem existe e a quantidade de aposentadorias é na casa das centenas todos os anos, ou seja, uma hora vai ter que sair. Se você ficar ligado em notícias tentando adivinhar quando a prova vai sair, em vez de ficar estudando, você não vai passar quando ela sair. 

Vai passar quem já estiver pronto, ou se preparando, ou até mesmo pensando em outra prova, ou se concentrando no concurso da Receita Federal.

Como mencionei, uma hora “a chave vira” e o governo resolve autorizar e da autorização até a prova há um intervalo de 3, 4 ou 5 meses. Então, não vacile.

Se você estuda para Receita Federal e está desanimado porque o concurso não sai, existem fiscos estaduais que você pode ir treinando ou você pode simplesmente ficar super, hiper ou mega craque nas matérias da Receita Federal.

Mas a única verdade é essa: quem continuar estudando vai passar e quem não estudar não vai.

 

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Muito obrigado e até a próxima!

 

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Deixe seu comentário Um comentário

  • Evandro Sousa disse:

    Como disse o subsecretario, “no curto e médio prazo não existe perspectiva de um novo concurso”, contudo esse é o discurso geral nesses tempos e uma hora vai sair, quem ficar no pessimismo arrumando desculpas para procrastinar nos estudos irá pagar o preço. Me dedico desde 2016 a esse certame, trabalhando e estudando ~3h por dia sem estresse, ansiedade em demasia.
    É chato a espera, a abdicação, a “trava” que os estudos causam na vida pessoal e profissional, exige muita disciplina e dedicação, contudo como bem colocou o Diogo, quando sair a autorização são 6 meses até cravar o nome no DOU, ou lamentar as noticias e rumores lidos ao invés do foco em estudar.

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